O Real entendimento sobre criolipólise: ausência do “efeito picolé” e a utilização de temperaturas a
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O Real entendimento sobre criolipólise: ausência do “efeito picolé” e a utilização de temperaturas a

Muito tempo antes de existir a criolipólise, pesquisas mostravam interesse em crioconservação de tecidos. Uma pesquisa realizada em 1965, denominada “Tissue freezing: A theory for injury and survival” (em português: Congelamento de tecidos: A teoria da injúria e sobrevivência), trazia o real entendimento do congelamento tecidual ou de células e sua ligação com os íons, encontrados na água contida no interior das células e a sua relação com as organelas citoplasmáticas. Este trabalho se resume nos efeitos lentos do congelamento e a preservação com crioprotetores. Hoje em dia o entendimento da cristalização, lesão por isquemia (ausência de sangue), a ação do frio direcionado aos adipócitos, os quais são orientados e induzidos a apoptose decorrente de uma resposta inflamatória pronunciada e a remoção dos restos celulares, é bem compreendida.


Frequentemente recebo questionamentos importantes sobre o congelamento abaixo de -10°C e também essa “irreal” necessidade de tornar a pele um cubo de gelo “o tal efeito picolé”. O mais importante aqui é parabenizar o desenvolvimento de blindagens nas ponteiras da Criolipólise, realizado pela Adoxy Medical, com o aparelho Asgard®. Algumas colocações minhas: Você sabia que o alumínio pode causar processo alérgico?… Você percebeu também que todos os aparelhos que possuem exposição das placas metálicas podem trabalhar entre as temperaturas de -5°C a -10°C! Alguém que tenha o real entendimento de congelamento parou e explicou o porque que uma ponteira blindada (sem exposição do metal) pode descer sua temperatura a -15°C e sem a formação do tal picolé…. ?!! Eu falo do congelamento desnecessário e arriscado!!


De forma clara, gostaria de compartilhar aos meus alunos e a quem tenha interesse, de que pesquisas realizadas por mim e minha equipe, com o aparelho Asgard®, mostrou a existência do processo inflamatório localizado após a aplicação e que os resultados com 15 dias pós-crio, foram superiores aos aparelhos que não possuem a blindagem. O mais impressionante foi que o risco de queimaduras caiu enormemente. A irradiação térmica provocada por este equipamento causa um ponto focal, traduzindo em um efeito de congelamento lento e seletivo (Olha o efeito da injúria aqui!!). Outro ponto importante é realizar o protocolo desenvolvido de efeito contínuo – pulsátil no início, revertendo em contínuo no decorrer do processo. Importante entender que, em momentos, podemos utilizar procedimentos pré-crio e em outros não, como por exemplo: o uso da Radiofrequência, instantes antes ao acoplamento. Protocolos pós-crio também são importantes, mas desde que bem aplicados e avaliando a real necessidade do paciente. Em suma, a formação consistente de gelo no tecido (em todos seus níveis) é desnecessária (efeito picolé) e que a aplicação entre -11°C e -15°C são extremamente seguras, desde que realizadas com as ponteiras blindadas e protocolo contínuo-pulsátil-contínuo.





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